Baixada Fluminense

Motorista de aplicativo é localizado após sequestro de passageiros

Caso segue sob investigação da DHBF

O motorista já foi ouvido na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense
O motorista já foi ouvido na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense |  Foto: Marcelo Tavares
 

O motorista de transporte por aplicativo, que não havia sido encontrado após quatro passageiros serem sequestrados por criminosos encapuzados em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, foi localizado por policiais da Delegacia de Homicídios. Ele prestou depoimento em sede policial.

Segundo informações, durante depoimento, ele afirmou para os policiais a informação de que os passageiros foram sequestrados por um grupo de homens encapuzados.

Durante depoimento, ele afirmou para os policiais a informação de que os passageiros foram sequestrados por um grupo de homens encapuzados
  

O grupo de amigos se trata de Matheus Costa da Silva, de 21 anos, Douglas de Paula Pampolha dos Santos,  de 22 anos, Adriel Andrade Bastos, de 24 anos e Jhonatan Alef Gomes Francisco, de 28 anos. 

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Eles embarcaram no veículo com destino a um shopping da região, mas tiveram a viagem interrompida ao serem sequestrados.

A polícia que ainda não tem uma linha de investigação estabelecida, segue coletando informações  para esclarecer o que motivou o sequestro dos passageiros. O caso segue sob investigação da DHBF.

Familiares de Matheus Costa da Silva relataram, nesta segunda-feira (15), os momentos de aflição por não terem notícias do rapaz. Parentes disseram ao ENFOCO  que realizam buscas por regiões, além de prestarem depoimentos aos policiais para ajudarem nas investigações. 

A mãe do jovem também contou detalhes da vida do rapaz. Segundo ela, Matheus cresceu com esses amigos em Nova Iguaçu, mas, há dois anos, quando ela se separou do pai dele, ela e o filho se mudaram para Belford Roxo, também na Baixada. Mesmo assim, Matheus não esqueceu as amizades e sempre frequentava a casa dos colegas de infância. 

“Eles sempre saíam juntos, iam para o shopping lanchar, como nesse dia, e sempre ocorreu tudo bem. Eu não sei se eles tinham algum desentendimento com alguém e queria saber para ajudar mais ainda. Ele sempre ia para a casa desses amigos e quando demorava, eu já ligava perguntando se tava tudo bem. Todo dia lá em casa ele acordava e me pedia benção, é muito carinhoso. Na verdade, todos os meninos são, não tenho nada para falar deles, todos me chamavam de mãe pelo carinho que tinham comigo”, contou. 

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